Poço Comprido | I ENCONTRÃO DE ESTUDANTES DA ESPECIALIZAÇÃO EM MUSEUS
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I ENCONTRÃO DE ESTUDANTES DA ESPECIALIZAÇÃO EM MUSEUS

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I ENCONTRÃO DE ESTUDANTES DA ESPECIALIZAÇÃO EM MUSEUS

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13 DE MAIO FOI A DATA ESCOLHIDA PARA O I ENCONTRÃO. Os estudantes egressos do curso de especialização em museologia, uma das quatro ações do projeto Educação Para Museus, participaram neste sábado do encontro promovido pela AFAV sediado no Museu Poço Comprido.

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Isto faz parte de uma das ações de monitoramento dos resultados a partir do curso que foi realizado entre os meses de agosto e novembro de 2016. Houve por parte dos coordenadores, Joana D’ Arc Ribeiro, Uenes Gomes Barbosa e Wanessa Santos a ideia de solicitar um projeto de intervenção que consolidasse e aplicasse os conhecimentos básicos adquiridos ao longo dos meses cursados, neste caso foi solicitado aos estudantes que aplicassem essa intervenção nos equipamentos e espaços de memória, obviamente ações que pudessem ser realizáveis. Ao longo do encontro que começou às 9:15, foram feitas pontuações sobre os trabalhos e os resultados esperados dos participantes presentes, sugestões de temáticas, notificações e depoimentos. Neste quesito foram colocadas discussões acerca do patrimônio cultural da região, a instauração de novos equipamentos de memória e a atuação de Zeca, Nilsinho na busca pela implementação do museu em Vicência. Este é um dos resultados do curso e Jane acredita que “só a coletividade podemos alçar discussões para interesse administrativo, sozinhos não é possível avançar no debate”

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O evento contou com debates sobre a abolição da escravidão por ser uma data símbolo da promulgação da lei n 3.353/1888 tendo muita ênfase nas políticas públicas para inserção dos afrodescendentes na sociedade de modo que participem de todas as instâncias sem que haja a prática racista tão presente nas repartições públicas. O Prof. Uenes Gomes Barbosa destacou que “a educação colonizadora coloca ainda a discussão sobre a África e os afrodescendentes numa posição de coadjuvante, vítimas do processo de branqueamento e a tão presente visão etnocêntrica da civilização europeia, como também o tratamento dados aos indígenas”. Enfatizou a necessidade do debate constante na sala de aula e fora dela, uma luta coletiva pela equidade proposta na Constituição Federal em 1988. Falou também numa educação étnico-racial que promova essa tão buscada igualdade e insira todos, estudantes e comunidade em um estado de consciência de suas origens, sua ancestralidade”. Joana D’Arc Ribeiro, complementou com uma análise social da construção do preconceituoso e do racista, vítimas dessa proposta de educação colonizadora que inconscientemente vai elegendo tramas e temas para se fixar. Dentre os inscritos a fala da Prof. Maria de Fátima classificou a trajetória do negro brasileiro ainda muito árdua e vitimizada pela conjuntura pós-abolição, pela dificuldade do acesso às universidades se colocando com exemplo. Outro ponto apontado foi os 55 anos de tombamento do conjunto, casa-grande e capela pelo SPHAN em 1962, tendo iniciado ainda nos anos 40 com Dr. Ayrton do DPHN em Pernambuco.

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Joana D’Arc Ribeiro noticiou aos presentes que o projeto promovido pela AFAV em parceria com a Caixa Econômica está participando do Prêmio MELHORES PRÁTICAS EM GESTÃO LOCAL. “É uma honra participar de uma seleção tão criteriosa”.  O evento terminou com um almoço na área externa da casa, concentrando todos os 25 participantes. 

Site do curso: http://espmuseus.blogspot.com.br

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