Poço Comprido | IX CELEBRAÇÃO DA CONSCIÊNCIA NEGRA
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IX CELEBRAÇÃO DA CONSCIÊNCIA NEGRA

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IX CELEBRAÇÃO DA CONSCIÊNCIA NEGRA

A Celebração à Consciência Negra tem como objetivo, apresentar, discutir e aprofundar temas ligados ao cotidiano da população afrodescendente, que constantemente tem seus direitos questionados. Com o propósito de rememorar a atuação e a permanência e potencialização da luta de Ganga Zumba, Dandara, Carolina de Jesus, Mãe Beata de Iemanjá, Beth de Oxum a efeméride ainda busca consolidar as questões legais suscitadas na lei 10.639 que coloca em obrigatoriedade o ensino, a discussão e os debates sobre a História e a Cultura Afro-brasileira nas escolas e em todos os espaços que buscam construir o conhecimento. Neste aspecto o Engenho Poço Comprido realiza anualmente o evento “Celebração da Consciência Negra”, completando sua 9ª Edição. De lá para cá o diálogo e o convite a conhecer as manifestações culturais africanas presentes no Maracatu, Cavalo Marinho, religião, culinária é embasado nas experiências compartilhadas a cada encontro. Sobretudo os saberes, fazeres amplamente presente nessas manifestações, tem sido feito com bastante êxito. Este dia também marca o lançamento do nosso site para acesso ao público www.pococomprido.com.br, a partir do projeto “patrimônios do interior”, com incentivo do FUNCULTURA – Fundo de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco. Nessa 9ª edição a antropóloga, ensaísta e historiadora pernambucana, Fátima Quintas caminhou pelos caminhos amargos do doce açúcar e suas heranças no trato com o homem e a mulher oriundos da África. Sob o título “O Açúcar e seu legado: o patrimônio descendente desta civilização”, foram suscitados questionamentos sobre a vida social tendo como pano de fundo a história da cana-de-açúcar. Elementos pitorescos do doce até descambar no trato do homem africano pelo já brasileiro, pertencente de uma nobreza construída sobre o tripé da Plantation apareceram no seminário. Recorda dizer que segundo Antonil, um padre que viveu por aqui no século XVII, o negro tão importante para o funcionamento da engrenagem colonial que ele era “os pés e as mãos do senhor de engenho”, cabe destacar que a discussão que Fátima destacou para as colonialidades da cana; Nesse sentido a colonialidade é o que ficou nos aspectos sociais da mulher e do homem afrodescentente nos dias atuais. Entretanto a data abre espaço para outras discussões que são marginalizadas durante o processo de construção do conhecimento antropológico: o nativo, o habitante destas terras que por força da lei, tem sua identidade apresentada e discutida em diversas esferas da sociedade, quando deveria ser dispensada uma ação legal para levar algo já presente na formação sociocultural do país. O Museu Poço Comprido faz esta ponte, servindo de palco para que possamos construir uma sociedade pautada no respeito as diversidades culturais. Porque como assegurou diversos escritores antes mesmo desta lei vigorar: Nada neste país está isento das ações da mão do africano, da mentalidade do africano, das habilidades que foram trazidos para este continente e no Brasil moldaram esta nação juntamente os nativos.

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